quinta-feira, 31 de maio de 2007

IBAMA PODERÁ SE REABILITAR, HOJE, DA FAMA DE "ENTRAVADOR" DO PROGRESSO

* A licença prévia para as Hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, no Rio Madeira, poderá sair hoje, prazo fixado pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.

Caso isso se confirme, haverá tempo para que o governo faça a licitação da usina Jirau em agosto. Os problemas ambientais teriam sido resolvidos com adaptações nos projetos.

Anteontem, executivos como Roger Agnelli, presidente da Vale do Rio Doce, se queixaram de indefinições sobre o fornecimento de energia elétrica a partir de 2012.

(O Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás)

sábado, 26 de maio de 2007

HIDROELÉTICAS DO RIO MADEIRA, EM RONDÔNIA, DEPENDENTES DO IBAMA

* O projeto das hidrelétricas do rio Madeira, em Rondônia, foi adaptado pelo consórcio Furnas-Odebrecht em documento submetido ao Ibama há uma semana, na tentativa de liberar a licença ambiental.

O destino de uma das mais importantes obras do PAC (Programa de Aceleração de Crescimento) deverá ser anunciado nos próximos dias.

(FOLHA DE SÃO PAULO - SINOPSE RADIOBRÁS - 25-05-07)

sexta-feira, 25 de maio de 2007

FONTES ALTERNATIVAS DE ENERGIA CAMINHAM A "PASSOS DE CÁGADO"

* Plano de energia alternativa alcança apenas 26% da meta

O Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia (Proinfa) caminha a passos lentos.

Criado no fim do governo Fernando Henrique, em abril de 2002, o programa completou cinco anos com apenas 26% de seu objetivo cumprido.

A meta original estabelecia que até 2006 haveria uma capacidade instalada de 3,3 mil MW em fontes eólicas, de pequenas centrais hidrelétricas (PCH) e de biomassa.

Até agora, a capacidade instalada atingiu apenas 860,6 MW.

O governo Lula estendeu o prazo para o cumprimento do objetivo até 2008 e ajustou o programa para evitar a concentração regional dos projetos. No desenho inicial, o Ceará ficaria com 95% das usinas eólicas, Minas Gerais, com a maioria das PCHs, e São Paulo, com as de biomassa.

"O processo demorou porque tivemos de aperfeiçoar a lei e as regras", diz Laura Porto, diretora do Departamento de Desenvolvimento Energético do Ministério das Minas e Energia e coordenadora do Proinfa.

Ela assegura que, agora, o programa vai deslanchar, com investimentos previstos de R$ 9 bilhões. Já existem quase 1 mil MW em construção e outros 600 MW engatilhados, informa Laura.

A meta original previa que os empreendimentos deveriam gerar 1.100 MW em cada uma das matrizes energéticas.

O setor de biomassa foi o que mais se aproximou das metas, com uma capacidade já instalada de 465,9 MW. As eólicas instalaram 208,3 MW e as PCHs, 186,4 MW.

Mas o interesse pelas pequenas centrais e pelas eólicas aumentou muito. "Todas as semanas recebemos visitas de investidores internacionais interessados no portfólio de PCHs", diz Nelson Siffert, chefe do Departamento de Energia Elétrica do BNDES, principal parceiro do Proinfa.

No caso das usinas eólicas, o programa começa a atrair empresas estrangeiras que fabricam equipamentos. A Argentina Impsa e a alemã Fuhrländer já estão iniciando operação no país.

Até agora, apenas a alemã Wobben Windpower, com sede em Sorocaba (SP), atuava na produção do equipamento completo, das pás às torres. O potencial eólico brasileiro é estimado em 143,4 gigawatts (GW), o equivalente a dez usinas de Itaipu.

(Valor Econômico - Sinopse Radiobrás)

terça-feira, 22 de maio de 2007

ATRASO NO LICENCIAMENTO AMBIENTAL AUMENTA A DEPENDÊNCIA DE ENERGIA TERMOELÉTRICA

* Atrasos no licenciamento ambiental de hidrelétricas e falta de planejamento do governo, entre outros fatores, estão levando o país a uma dependência maior da energia termelétrica para continuar crescendo.

A partir de 2010, a previsão é de que 57% da energia produzida no país tenham fonte térmica.

Isso vai gerar uma poluição superior à emitida por toda a frota de veículos leves da Região Nordeste.

(O GLOBO - Sinopse Radiobrás)

segunda-feira, 21 de maio de 2007

EMPRESAS DE PETRÓLEO PRECISARÃO IINVESTIR EM ENERGIA RENOVÁVEL PARA MANTER POSIÇÃO

* Empresas de petróleo têm de investir em fontes renováveis de energia para continuar a ser as maiores supridoras de combustíveis do planeta, diz Gabrielli da Petrobras.

(Gazeta Mercantil - Sinopse Radiobrás)

sábado, 19 de maio de 2007

BRASIL PODERÁ CONSTRUIR ATÉ OITO USINAS NUCLEARES

* País poderá construir até oito usinas nucleares. (págs. 1 e 27)

sexta-feira, 18 de maio de 2007

VALE DO RIO DOCE: MAIOR CONSUMIDORA DE BIODIESEL DO PLANETA

* A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) assinou contrato com a BR Distribuidora pelo qual receberá neste ano 33 milhões de litros de B20 (mistura de 20% de biodiesel ao diesel comum).

Com isso, a CVRD será um dos maiores consumidores de biodiesel do planeta.
(Gazeta Mercantil - Sinopse Radiobrás)

terça-feira, 15 de maio de 2007

SEM NOVAS DESCOBERTAS, BOLÍVIA NÃO PODERÁ CUMPRIR ACORDO DE EXPORTAÇÃO DE GÁS COM BRASIL E ARGENTINA

* Sem Petrobras, Bolívia faz acerto com Chávez

O governo boliviano anunciou ontem que autorizou a estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) a fechar parceria com a Petróleos de Venezuela S.A (PDVSA) para exploração de campos de petróleo e gás.

O objetivo é conseguir investimentos em campos novos ou antigos, após a reestatização que levou a Petrobras a vender as duas refinarias que tinha na Bolívia.

A YPFB pode agora fechar parcerias com companhias estrangeiras ou locais mesmo sem licitação.

Sem novas descobertas, a Bolívia não terá como cumprir os contratos de exportação de gás com Argentina e Brasil.

Especialistas bolivianos avaliam que a primeira associação da YPFB com a PDVSA será para explorar um campo localizado ao norte de La Paz.

A Petrobras ainda tem contrato de exploração de um campo na mesma região, junto com a francesa Total, mas a falta de licença ambiental fez as empresas interromperem o trabalho.

Com a PDVSA, a Bolívia já tem uma associação, batizada de Petroandina. Além de atrair a companhia comandada pelo colega venezuelano, Hugo Chávez, o presidente boliviano,

Evo Morales, também tem interesse numa parceria com a russa Gazprom.

(O Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás)

segunda-feira, 14 de maio de 2007

TRANSFORMADORES PROVOCAM PREJUIZO DE R$ 1,7 BI A EMPRESAS DE ENERGIA ELÉTRICA

* Documentos obtidos pela "Folha" revelam investigação de um suposto cartel na venda de transformadores de distribuição de energia elétrica que teria provocado prejuízo de pelo menos R$ 1,7 bilhão a empresas do setor entre 1988 e 2004.

A investigação da SDE (Secretaria de Direito Econômico) colocou sob suspeita sete multinacionais que vendem no país dois tipos de transformadores - a gás e a ar - que controlam os fluxos de energia elétrica entre as geradoras e consumidores comerciais e residenciais.

(Folha de São Paulo – Sinopse Radiobrás)

sábado, 12 de maio de 2007

BRASIL E ÁFRICA ALIADOS NA POLÍTICA DO ETANOL

Brasil quer a África aliada à política do etanol

A estratégia brasileira para transformar o álcool combustível em uma commodity internacional inclui a conquista da África por meio da transferência de tecnologia para alimentos e biocombustíveis.

Em um trabalho conjunto do Itamaraty e do Ministério da Agricultura, o governo planeja incentivar o plantio da cana-de-açúcar e a instalação de destilarias em países tão distantes quanto Botswana, Congo, Gabão e Tanzânia.

A Embrapa já abriu o primeiro escritório em Gana, na África, para disseminar entre os africanos técnicas de plantio de lavouras tropicais, principalmente de alimentos.

Além de contar com ajuda dos africanos para transformar o álcool numa commodity, o Brasil espera, em um segundo momento, suporte do continente para o desejo do Palácio do Planalto de ter uma cadeira permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

(GAZETA MERCANTIL - SINOPSE RADIOBRÁS)

sexta-feira, 11 de maio de 2007

A INTERDEPENDÊNCIA GÁS BOLIVIANO/MERCADO BRASILEIRO RESULTA EM ACORDO

* Brasil e Bolívia acertaram a venda das duas refinarias da Petrobras à estatal boliviana YPFB, por US$ 112 milhões, informou ontem à noite o ministro das Minas e Energia, Silas Rondeau.

O presidente da Bolívia, Evo Morales, disse que a intervenção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas negociações foi fundamental para que se chegasse a um "final feliz".

Segundo Morales, a proposta inicial da Petrobras era de US$ 153 milhões.

O assessor especial do Palácio do Planalto, Marco Aurélio Garcia, disse em Buenos Aires que haverá um período de transição no qual a Petrobrfas, "para preservar seu nome e credibilidade", deverá trabalhar com assessores da estatal boliviana YPFB.

Ele acrescentou que a empresa brasileira deve se preocupar também com critérios de segurança e, por isso, vai precisar de algum tempo antes de passar a administração das refinarias Gualberto Villaroel, em Cochabamba, e Guillermo Elder, em Santa Cruz de la Sierra, para os bolivianos.

"O Brasil depende do gás da Bolívia. Mas a Bolívia depende do mercado brasileiro", disse Garcia.

A Petrobras decidiu vender as refinarias após a assinatura de um decreto pelo presidente boliviano, no domingo, que concedeu monopólio de exportação de petróleo no país à YPFB e afetou o fluxo de caixa da Petrobras na atividade de refino na Bolívia.

Até então, a empresa ainda cogitava permanecer no país como parceira.

quinta-feira, 10 de maio de 2007

BRASIL PROPÔE À BOLIVIA RECEBER US$ 120 MILHÕES PELAS USINAS EXPROPRIADAS

* O Brasil propôs à Bolívia o pagamento de US$ 120 milhões por duas usinas expropriadas pelo governo.

O presidente Evo Morales pechinchou e o acordo será fechado em US$ 110 milhões.

(JORNAL DO BRASIL - SINOPSE RADIOBRÁS).

• A Petrobras deu mais 24 horas para o governo boliviano dizer o quanto pagaria por suas refinarias no país.

• Ontem, a estatal brasileira fez contraproposta para vendê-las por US$ 112 milhões. O valor é inferior aos US$ 180 milhões investidos até agora.

Inicialmente, a Petrobras pretendia US$ 160 milhões.

(O GLOBO - SINOPSE RADIOBRÁS)
GAZETA MERCANTIL

quarta-feira, 9 de maio de 2007

PACIÊNCIA DE LULA COM EVO MORALES CHEGA AO LIMITE

* O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu que nenhum "negócio novo" será fechado com a Bolívia e que convênios assinados serão congelados até que seja solucionada de forma favorável a questão das refinarias da Petrobras no país.
Lula queixou-se com assessores de que não prevalece a "lógica" nas negociações com o presidente Evo Morales, que apoiou nas eleições, e que sua paciência com o colega boliviano chegou "ao limite".

(FOLHA DE SÃO PAULO - SINOPSE RADIOBRÁS)


* A reunião entre a Petrobras e o governo boliviano será decisiva para a permanência da estatal no país andino.
O presidente Evo Morales quer "diálogo", mas o Brasil ameaça cortar financiamento de US$ 2 bi para um pólo gás-químico e cancelar benefícios de importações da Bolívia.

(JORNAL DO BRASIL - SINOPESE RADIOBRÁS)


* O presidente Lula disse que a discussão sobre as refinarias que a Petrobras decidiu vender na Bolívia ainda não virou disputa entre países:

"É uma briga, por enquanto, da Petrobras".
Mas ele advertiu que, se a estatal boliviana YPFB não se dispuser a pagar o "preço justo" pelas refinarias, o Brasil vai recorrer à Justiça internacional.

Sem saber das declarações de Lula, o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, afirmou que o caso transcende as relações comerciais e exige decisões de governo.

(O ESTADO DE SÃO PAULO - SINOPSE RADIOBARÁS)

ENERGIA ELÉTRICA: AUMENTO DE CONSUMO GERA PREOCUPAÇÕES

* Consumo de energia elétrica cresce 8,1% em abril, após aumento de 5,4% no mês anterior, e traz preocupações em relação ao segundo semestre de 2008.

(VALOR ECONÔMICO - SINOPSE PETROBRÁS).

terça-feira, 8 de maio de 2007

LICENCIAMENTO AMBIENTAL ATRASA O PAC NA ÁREA ENERGÉTICA

* A área energética foi apresentada como principal preocupação do governo no balanço de 100 dias do lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), no Palácio do Planalto.

Há atrasos em boa parte das obras previstas e a responsabilidade por esse gargalo foi atribuída à lentidão no licenciamento ambiental.

Das sete obras que mereceram do governo sinal vermelho, indicação de andamento "preocupante", seis são da área energética.

Dos R$ 9,6 bilhões previstos no Orçamento para o PAC, foi empenhado R$ 1,9 bilhão, o que representa 20% do total.

(O ESTADO DE SÃO PAULO – SINOPSE RADIOBRÁS)