quarta-feira, 9 de maio de 2007

PACIÊNCIA DE LULA COM EVO MORALES CHEGA AO LIMITE

* O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu que nenhum "negócio novo" será fechado com a Bolívia e que convênios assinados serão congelados até que seja solucionada de forma favorável a questão das refinarias da Petrobras no país.
Lula queixou-se com assessores de que não prevalece a "lógica" nas negociações com o presidente Evo Morales, que apoiou nas eleições, e que sua paciência com o colega boliviano chegou "ao limite".

(FOLHA DE SÃO PAULO - SINOPSE RADIOBRÁS)


* A reunião entre a Petrobras e o governo boliviano será decisiva para a permanência da estatal no país andino.
O presidente Evo Morales quer "diálogo", mas o Brasil ameaça cortar financiamento de US$ 2 bi para um pólo gás-químico e cancelar benefícios de importações da Bolívia.

(JORNAL DO BRASIL - SINOPESE RADIOBRÁS)


* O presidente Lula disse que a discussão sobre as refinarias que a Petrobras decidiu vender na Bolívia ainda não virou disputa entre países:

"É uma briga, por enquanto, da Petrobras".
Mas ele advertiu que, se a estatal boliviana YPFB não se dispuser a pagar o "preço justo" pelas refinarias, o Brasil vai recorrer à Justiça internacional.

Sem saber das declarações de Lula, o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, afirmou que o caso transcende as relações comerciais e exige decisões de governo.

(O ESTADO DE SÃO PAULO - SINOPSE RADIOBARÁS)

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